Pesquisar por:
Caixa vai financiar 100% do valor dos imóveis com taxa de 2,50% ao ano

A Caixa acaba de anunciar que vai passar a financiar até 100% do valor dos imóveis que forem retomados pelo banco. Inicialmente, serão 6 mil imóveis colocados à disposição nessas condições que preveem uma taxa de 2,50% ao ano e correção pelo rendimento da poupança, hoje em cerca de 2,45% ao ano. Por regra do Banco Central, os bancos só financiam entre 80% e 90% do valor dos imóveis, com algumas exceções específicas.

Também haverá uma carência de 6 meses para início do financiamento. “A primeira parcela só será paga daqui a 7 meses”, afirma o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em live na manhã desta segunda-feira.

“Será a primeira vez que a Caixa vai financiar 100% do imóvel pelo SBPE [Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo]. A partir de agora, todos os imóveis retomados serão financiados desta maneira. Ao invés de irmos para o leilão, gastar com uma série de questões operacionais, faremos desta maneira”, completa ele.

Simule gratuitamente o valor das parcelas e as condições do seu financiamento imobiliário

De acordo com Guimarães, o lançamento das condições especiais ocorre durante o 1º Feirão Digital Caixa da Casa Própria será realizado de 25 de junho a 4 de julho. No evento, estarão disponíveis 180 mil imóveis, sendo 6 mil deles com financiamento de 100% do valor.

“Em breve, teremos outras iniciativas na mesma linha, teremos muito mais operações onde a caixa vai financiar 100% do imóvel”, afirma o executivo.
A Caixa informou ainda que foram preciso 6 meses de negociação com o Banco Central para começar a ofertar as condições anunciadas hoje.

Atenção: O financiamento de 100% do imóvel não será aplicado para linhas de financiamento tradicional atrelado à Taxa Referencial, hoje em zero. Ele só está disponível para a linhas atrelada ao rendimento da poupança que, segundo o banco, representa 40% das novas contrações do crédito imobiliário.

Casa em Maria Paula – 1ª locação

Caixa reduz parcelas de financiamento imobiliário

Por conta da crise econômica da pandemia, a Caixa informou ainda que irá permitir redução das parcelas e até a pausa do financiamento imobiliário em alguns casos.

O valor da prestação poderá ser reduzido em 25% por seis meses. O corte na parcela poderá ser de 25% a 74,99% por até 3 meses e, para tanto, será necessário apresentar autodeclaração de perda de renda. Para clientes em situação mais vulnerável, a redução poderá ser maior que 75% com comprovação da perda da renda e avaliação pela Caixa.

Também haverá a possibilidade de pausa no pagamento das prestações por até seis meses para beneficiários do auxílio emergencial ou para quem estiver recebendo seguro-desemprego.

De acordo com o banco, haverá juros sob os valores não pagos durante a vigência da negociação, que serão incorporados ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente. “O contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração”, diz em nota.

Crédito imobiliário da Caixa cresceu 41% neste ano

A Caixa Econômica Federal disse hoje (7) que atingiu, entre os meses de janeiro a maio de 2021, R$ 52,4 bilhões em concessão de crédito imobiliário, um crescimento de 41,4% em relação ao mesmo período de 2020. Nos cinco primeiros meses do ano, o banco celebrou 240,6 mil novos contratos e mais de 962 mil de pessoas com casa nova. De acordo com o banco, a carteira de crédito imobiliário do banco alcançou R$ 523,1 bilhões em maio, com 5,76 milhões de contratos.

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, os números apontam para um resultado expressivo no segmento de financiamento, no qual a Caixa desponta como líder. Atualmente, o banco tem 68% de participação no mercado imobiliário.

“Foram R$ 52,4 bilhões já contratados nos cinco primeiros meses de 2021 e vamos para R$ 130 bilhões de credito imobiliário em 2021. No ano passado atingimos R$ 116 bilhões, o que já foi um recorde. Então, este ano vamos passar 2020, que já tinha sido um recorde histórico da Caixa Econômica, reforçando a nossa atuação no crédito imobiliário”, disse Guimarães durante live com jornalistas para falar dos resultados do banco.

Recursos próprios

Guimarães disse ainda que do montante de R$ 52,4 bilhões para financiamento, as contratações com recursos próprios, da poupança, totalizaram R$ 29,6 bilhões, um crescimento de 112% em relação ao período de janeiro a maio de 2020. Na comparação com o mesmo período de 2018, quando o banco disponibilizou R$ 3,8 bilhões para a modalidade de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com aumento de 678,9%.

De acordo com Guimarães, a orientação do banco no segmento de financiamento imobiliário é de aumentar os contratos pelo SBPE, ou seja, com recursos próprios, atendendo à faixa de renda da classe média. Ainda de acordo com o presidente da Caixa, o banco continuará atuando em outros segmentos, como o do Minha Casa, Minha Vida, no qual o banco é responsável por 99% dos contratos.

“Nesta gestão entendemos que é o papel da Caixa, como banco da habitação, ser o líder para baixa renda que é fundamental, mas também na classe média. Isso gera emprego, gera resultado recorde para a Caixa Econômica Federal. Entendemos que é uma estratégia acertada [porque] ano após ano temos crescido e vamos crescer ano que vem”, afirmou.

Guimarães também falou sobre a nova linha de financiamento do banco, batizada de Poupança Caixa, que foi lançada em março. Segundo ele, a modalidade representou mais de 40% de todas as contratações imobiliárias do banco com recursos do SBPE, em maio. O financiamento possui taxas a partir de 3,35% ao ano, somadas à remuneração da poupança. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela TR.

Novas modalidades de pagamentos

Além da nova modalidade de financiamento, a Caixa também divulgou, nesta segunda-feira, novas alternativas para o pagamento das prestações da casa própria. Agora, os mutuários que estão com dificuldades têm a possibilidade de reduzir a parcela do financiamento em 25% por até 6 meses ou até 75% em até 3 meses. Para isso, é preciso apresentar uma autodeclaração de perda de renda que justifique a redução parcial das parcelas.

Os valores não pagos durante a vigência da negociação por pausa ou pagamento parcial, de acordo com o percentual escolhido, serão incorporados ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente.

Também há a possibilidade de suspensão do pagamento por até seis meses. Esta modalidade será autorizada apenas para os beneficiários do auxílio emergencial de 2021 ou para os mutuários que estejam recebendo o seguro-desemprego. A solicitação para pagamento parcial ou pausa do pagamento pode ser feita pelo aplicativo Habitação Caixa.

Feirão digital

O banco ainda anunciou o 1º Feirão Digital Caixa da Casa Própria nos próximos dias 25 de junho a 4 julho, quando serão ofertados cerca de 180 mil imóveis em todo o país. Em razão da pandemia de covid-19, o leilão será realizado na modalidade virtual, pela página do feirão. No site, será possível realizar a simulação do financiamento e também receber atendimento dos correspondentes do banco via chat.

Caixa anuncia redução das parcelas de financiamento habitacional

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou nesta segunda-feira (7) que o banco irá oferecer redução de até 75% no valor das parcelas de financiamento habitacional, por prazo limitado, para auxiliar os clientes em meio à atual crise financeira.

Além disso, beneficiários do Auxílio Emergencial ou do Seguro Desemprego poderão contar com uma “pausa” no pagamento das parcelas.

De acordo com Guimarães, a solicitação de redução da parcela deverá ser feita pelo App Habitação Caixa. O desconto será concedido por prazo determinado, conforme o percentual concedido:

  • Redução de até 25% da prestação por até 6 meses;
  • Redução de até 25% a 74,99% da prestação por até 3 meses;
  • Redução acima de 75% da prestação, mediante comprovação da perda de renda e avaliação pela Caixa.

Já os clientes que desejarem mais de 75% de desconto precisarão comprovar que perderam renda e serão submetidos a uma avaliação.

Ao final do prazo estabelecido, a cobrança volta ao valor normal e os desconto concedidos serão cobrados, proporcionalmente, até o final do contrato.

O banco enfatizou que “a taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração” mediante a concessão do desconto nas parcelas.

Suspensão de parcelas

Já a suspensão do pagamento das parcelas para quem estiver recebendo o Auxílio Emergencial em 2021 ou o Seguro Desemprego deverá ser solicitada pelo App Habitação Caixa ou por meio do telefone 0800-104-0104.

A pausa da cobrança será feita pelo prazo de até 6 meses.

“Essas medidas proporcionam às famílias a possibilidade de se reorganizarem para voltar a pagar integralmente a prestação mensal”, destacou a Caixa em comunicado à imprensa.

Senado aprova prorrogação de isenção no IR para a venda de imóvel

O Senado aprovou hoje uma proposta que prorroga a isenção do pagamento de Imposto sobre a Renda relativo ao ganho de capital nos casos de compra de imóvel residencial com o dinheiro da venda de outro imóvel residencial. Para obter essa isenção, o intervalo entre a venda de um imóvel e a compra de outro não poderá exceder a data de 31 de dezembro de 2021.

Essa isenção, originalmente de 180 dias, já existe e o objetivo é prorrogá-la enquanto persiste a pandemia de covid-19 no Brasil. A ideia é estimular o setor imobiliário e contribuir para que o valor da venda de um imóvel seja usado para a compra de outro, mantendo o setor aquecido, sobretudo em um período de crise econômica. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados.

O relator, Carlos Portinho (PP-RJ), sintetizou em seu parecer ideias de dois projetos semelhantes: um de Wellington Fagundes (PL-MT) e outro de Simone Tebet (MDB-MS).

A alíquota para a venda de imóveis, na declaração de Imposto de Renda, é de 15% sobre o ganho de capital. Tebet destacou que agora será necessário convencer os deputados da importância da medida e também o governo federal, uma vez que o presidente da República tem o poder de veto sobre os projetos aprovados no Congresso.

“Este é o primeiro passo de muitos que virão. Temos que aprovar na Câmara dos Deputados e ainda convencer o governo federal de que esse projeto nada mais faz do que estender o prazo para algo que já existe, que é essa isenção”, disse Tebet.